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sábado, 3 de setembro de 2011

A matança do porco

Não me ocorre o nome do pintor. Tirei a fotografia no Monte da Ravasqueira, em Arraiolos, ou perto de Arraiolos, numa visita à Adega. O quadro é de um realismo impressionante e tem uma excelente técnica.
Tudo é tão perfeito que parece mais uma fotografia do que uma pintura. Mas tem a beleza da pintura. Da mão humana que sabe transmitir sensibilidade. Assiti a isto na minha infância, todos os anos, em Trás-os-Montes. Assisti ainda recentemente no Alentejo. Claro que já havia fiscalização económica. Mas não havia ASAE. Que tem vindo a concluir ter interpretado mal a Lei em muitas exigências imbecis com que aterrorizou, premeditadamente, um país resignado. Esta democracia integra um regime policial difícil de desmascarar, porque qualquer cretino com um pouco de poder faz questão em usá-lo e sobretudo em abusar dele. A insignificância foi sempre abusadora. Neste momento está em roda livre neste pobre Portugal. São os Polícias. São funcionários menores das Finanças, funcionários menores das autaquias, de todos os departamentos, do poder central, regional e local. Até nos hospitais. Até nas empresas que actuam fora do mercado: telefónicas, bancos, seguradoras etc. Os nossos reguladores são uma verdadeira inutilidade. Do Banco de Portugal e do Instituto de Seguros tenho, na minha vida profissional, "histórias" tão caricatas e tão estúpidas que se torna doloroso contá-las. Como a Justiça não funciona, quem pode e quem ousa meter-se numa encrenca se demorará anos a fazer valer a verdade e a Justiça? Deus nos livre. Por isso falo em resignação. Como sendo o cancro que corrói a comunidade. Esperemos que não seja uma doença terminal.

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