Notas dispersas sobre um País adiado. Alguma ternura e alguma esperança à mistura, porque a vida é esperança.
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quinta-feira, 12 de julho de 2012
Tudo isto é triste, tudo isto é fado
Lê-se e não se acredita. A Universidade Lusófona "inventou" um Conselho Científico para calar os jornalistas? Para iludir a opinião pública? Será que nada nem ninguém é minimamente credível em Portugal? Será que a venalidade emporcalhou almas e vontades em todos os lados, em todas as instituições? Repete-se o caso Sócrates? E quantos mais haverá? Que negócios se fizeram com o ensino nas últimas décadas? Que sociedade criámos? O que vamos deixar aos nossos filhos? Patrimonialmente, a situação é miserável. Todos sabemos. Mas a causa, a verdadeira causa, é a completa falta de valores. A esta tragédia - sim, porque de verdadeira tragédia se trata - acresce a completa irresponsabilidade. Dos dirigentes, sim. Mas também nossa que os elegemos e os mantemos no poder. Nossa, porque vendemos a alma ao poder na esperança de termos algum benefício. Haverá outra explicação para a notícia da primeira página do "i"? A que propósito, pessoas de uma Universidade inventariam um Conselho Científico? O privilégio ou privilégios concedidos ao agora Ministro Relvas- se assim sucedeu - não se traduz numa sabujice para obter vantagens? Será que o país já só sabe rastejar perante o poder? Seja político seja económico? Em bom rigor, eles estão hoje de tal forma intrincados na sociedade portuguesa, que já não há meio de os diferenciar. É triste. Tudo isto é um fado muito triste.
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