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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

bottões salgados mas ulrichos

Basta! Não há paciência para tanta demagogia. Não há paciência para esta retórica barata dos bottons, salgados, ulrichs e tanti quanti. Há meses, há anos ( desde 2010, pelo menos) que qualquer pessoa minimamente informada sabe e entende que os banqueiros portugueses não precisam de clientes, porque têm contribuintes. Isto é: vão buscar dinheiro ao BCE a juros muito baixos e compram dívida pública pela qual recebem juros de 6, 7% e mais, como é sabido. Por isso, não financiam as empresas. São financiados pelos contribuintes. Quer no dia a dia, quer em operações vergonhosamente dirigidas a isso, como aconteceu há dois anos com todos, excepto com o Bes, que preferiu utilizar, como gosta de fazer, a engenharia financeira possibilitada pelas variadíssimas empresas do grupo e que também foi denunciada recentemente pela Wall Street. Assim sendo, porque teimam os bottons e similares em insultar-nos dizendo que a afirmação ( tardia) do Senhor Draghi - até essa - é incorrecta?  Porque teimam em chamar-nos estúpidos, cretinos e ignorantes, como se fossemos réplicas da imagem matinal que nascísicamente vislumbram em espelhos dourados? O DN publica a "exposição" ( eles adoram este termo) de 3 bancos nacionais à enorme dívida pública nacional. Enquanto credores, "aprisionam" muito mais facilmente o poder político aparentemente - só aparentemente - democrático. São génios, verdadeiros génios, estes figurões que teimam em tratar-nos como ignorantes. Mas não há dívida pública que lhes valha, quando isto ruir, como está, aliás, a suceder. Os prejuízos, mesmo num negócio que em portugal é obsceno por falta ou por incapacidade do regulador e do poder político, é difícil entender como pode haver prejuízos. Tantos prejuízos. Mas haverá mais. E continuarão a pedir aos contribuintes que exploram com taxas de juros vergonhosas, para os capitalizarem: leia-se: para lhes emprestarmos dinheiro a 1/10 daquilo que nos pedem quando se dispõem arrogantemente a emprestar-nos uns tostões - perdão - uns cêntimos. E há imbecis que afirmam - não está na imagem, porque ficou fora do espaço digitalizado - há imbecis que dizem que as empresas evitam o crédito. Não há paciência. A maldosa "ignorância" destes cabotinos faz perder a paciência a qualquer cristão. Por isso só há uma forma de exprimir esta enorme indignação: pata que os lambeu.

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