Haja Deus! Como é possível esta novela mexicana de má qualidade? Quem se julga o Senhor Domingues para recusar cumprir a Lei?
Este Senhor e a sua equipa - como ouvimos - jamais poderão gerir o banco público com competência e idoneidade. Apesar da necessidade premente em tomar decisões importantes, designadamente ao nível da capitalização - como dizem, cheirando-me a esturro - este Senhor nada mais fez até agora do que pensar no seu umbigo e nos seus interesses. A instituição CGD é um pormenor insignificante. Perante esta atitude, repito: estes senhores não têm a idoneidade necessária para gerir uma empresa de tal forma importante como é o único e mais importante banco do sistema, e que, por sinal, se move com dinheiros exclusivamente públicos. Porque será que esta geringonça mal parida que nos governa não é capaz de assumir esta realidade tão simples e tão elementar? A CGD foi, nos últimos anos, o instrumento privilegiado do nepotismo e da corrupção. As notícias têm demonstrado isto à saciedade. A que propósito a Comporta da dinastia Espírito Santo foi " construída" com dinheiro da CGD? A que propósito se empresta dinheiro a Berardos & Cª para comprar acções de bancos concorrentes, servindo o produto das compras como garantia? como é possível conceber um negócio como o Vale do Lobo, onde a CGD entra para sócia dos compadres a quem emprestou dinheiro para adquirirem as quotas maioritárias? Andará tudo louco? Não. Infelizmente não. O que andam é a gozar despudoradamente com o Zé povinho. que tudo atura e tudo aguenta, Aguenta aguenta, como afirmou o ex-patrão do Senhor Domingues num passado recente.
Aguentarei, se não tiver outro remédio. Mas que fique claro. Nada sei sobre a capacidade ou o mérito do Senhor Domingues & Cª. Nunca deles ouvira falar até recentemente. Mas sei que a uns tantos o BCE mandou fazer um curso no estrangeiro porque lhes não lhes reconheceu capacidade para gerirem um banco. Sei ainda que os Senhores que são capazes de colocar uma instituição que se propõem gerir em risco porque privilegiam os seus próprios interesses ( e de que tamanho !), não têm idoneidade para gerir esse mesmo banco. Nunca a terão. Logo, citando: desamparem a loja e vão pregar para outra freguesia. Se os responsáveis pela sua nomeação não conseguem ver isto, então das duas uma, ou melhor das três, talvez duas: ou são pusilânimes, ou são ignorantes, ou têm interesses que também não revelam. E assim se traça o futuro do banco público! Que não perdoa uma penhora por meia dúzia de tostões a qualquer cidadão comum! Tudo isto é intolerável.
De governo em governo e de administração em administração (seja qual for a empresa) eles e digo todos eles vão-se amanhando e encobrindo uns aos outros... Não há pachora é um facto!
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