- Há meio mundo a criticar Marcelo Rebelo de Sousa, melhor, o Presidente da República, por ter dito que Trump era um activo russo. Citam até a primeira expressão ( activo soviético) que corrigiu logo de seguida, com o propósito de realçar a ignorância do Senhor Presidente bem como a sua desbragada incontinência. Na verdade. Marcelo tem grande dificuldade em estar calado. Já aqui o dissemos várias vezes. Desta vez temos de afirmar que o conteúdo daquilo que afirmou é o que toda a gente bem informada pensa mas ninguém diz. Parece até que ajoelham perante as aldrabices e imbecilidades do pantomineiro. Com medo. Só pode ser: medo e consequente cobardia. Entendamo-nos: é óbvio que um Chefe de Estado ou alguém com responsabilidades políticas deve ser cuidadoso na forma como se exprime. Mas não é preciso ser cobarde por precaução. O Senhor Trump tem agido no que à Guerra na Ucrânia diz respeito como um aliado de Putin. A todos os níveis. seria fastidioso enumerar todos os momentos. Até porque neste assunto, como em todos os outros, é impossível encontrar uma linha consequente quer nas acções quer no seu"discurso" infantil. O patomineiro é um caos. Quem não se lembra de, logo após ter sido eleito, Trump ter afirmado que foi a Ucrânia quem começou a guerra? Quem esqueceu - se isso fosse possível- a verdadeira emboscada que montou em plana sala oval com a imprensa e todos os sicofantas de que se rodeia presentes? Há um gozo patente na necessidade de humilhar os mais fracos por parte do pantomineiro. Aqueles que se apresentam numa posição mais fraca. Isso aconteceu vergonhosamente com Vladimir Zelensky. Todos pudemos assistir. Que prudência ou reserva diplomática merece esta personagem má, ordinária e cruel? Já ameaçou a Rússia com sanções meia dúzia de vezes. Nunca concretizou qualquer ameaça. Nem na bagunçada das tarifas deixou de beneficiar a Rússia. O patético imbecil que os americanos elegeram para a Casa Branca tem uma admiração indisfarçada por todos os ditadores e tiranos. É aquilo que ele aspira ser, como é evidente para todos. Julga-se no direito de meter o bedelho em tudo com o propósito de demonstrar que é ele quem manda e que o seu poder, por mais arbitrário que seja, não respeita nem tem de respeitar quaisquer limites: é a militarização dos estados democratas, são as detenções arbitrárias e repletas de falsidades dos imigrantes, designadamente, são os "despedimentos" na administração da reserva federal ( FED) ou na saúde e até a coca-cola já decidiu visar. Este pantomineiro, que trata os países e as pessoas como buracos onde tem de meter a bola de golf, não merece o mais pequeno respeito, apesar de ser Presidente do País mais poderoso do mundo. Os americanos só têm de se auto-flagelar pela escolha desastrosa que fizeram. Por isso, desta vez, a desacautelada verdade do Senhor Presidente da República merece o meu aplauso. E não me parece que haja qualquer risco para Portugal. Até porque o ego do pantomineiro é tão grande a a sua ignorância tão desmedida que nem deve saber quem é Marcelo Rebelo de Sousa ou onde fica Portugal. O pantomineiro tem sido, objectivamente um activo russo. Mas, apesar de os russos já terem vomitado os sovietes, não é uma asneira tão grande como aquelas que Trump diz diariamente falar em activo soviético. O amigo Putin não quer reconstituir a URSS?
Notas dispersas sobre um País adiado. Alguma ternura e alguma esperança à mistura, porque a vida é esperança.
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domingo, 31 de agosto de 2025
Pantomineiros
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