That's the way to do it ! Mr. Punch - e a sua célebre frase quando vence os inimigos à "sticada" - terá nascido em 9 de Maio de 1662, em Covent Garden, pela mão do Signor Bologna (Pietro Gimondi) o qual, naturalmente, trouxe o primo do Pulchinella de Itália. Punchinello, primeiro e logo Punch à boa e prática maneira Inglesa de anglicizar e "shortizar" os nomes. Tal como acontece com os seus parentes, Mr. Punch ficou famoso em pouco tempo e o seu caracter, ao que parece, assimila aspectos de figuras mitológicas anglo-saxónicas como o Lord of Misrule e Trickster. A fama de Punch e da sua mulher Judy ( and the baby) levou à abertura de Teatros com o seu nome em todo o Reino Unido e até em Dublin ( Irlanda). Espalhou-se, naturalmente, pelas colónias britânicas e -diz-se - até George Washington terá comprado ingressos para um espectáculo de Mr. Punch. Histórias de bonecreiros ou professors, como são conhecidos. O que não é muito verosímil. Porque um auxiliar importantíssimo do professor era o bottler que fazia a ligação com a assistência, interpelava as personagens, tocava tambor e gaita de foles ( na era Vitoriana) e, sobretudo, recolhia as moedas na bottle, em sentido figurado, é claro, fosse qual fosse o recipiente adequado aos donativos. Logo, talvez não houvesse ingressos, no tempo de George Washingtn. Ou talves houvesse, porque na América nunca houve o hábito de trabalhar à borla, naturalmente. Há figuras que foram caindo em desuso com a transição do espectáculo de adultos, representado muitas vezes em tabernas, para os espectáculos mais dirigidos às crianças, como acontece nos dias de hoje. Entre essas figuras agora não utilizadas conta-se a amante de Mr.Punch, de seu nome Pretty Polly. Também desfilam nos encontros Toby the dog, Hector, the horse, além do inevitável Polícia ( The Constable), o Palhaço ( Joey, the Clown), etc.
Punch foi também o título de uma antiga revista humorística, o que revela bem a dimensão social desta marioneta: de cordas, inicialmente, e hoje mais manipulada como marioneta de luva. O fenómeno Punch tem sido objecto de estudos importantes. Citamos apenas o livro de John Payne Collier, The tragical Comedy or Comic Tragedy of Punch and Judy, ilustrado por George Cruikshank e com várias edições.
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