Não resisto à tentação de reproduzir toda a primeira página do último Expresso, apesar de a intenção original ser apenas a expressão de palhaço do Alberto João. Brada-se agora hipocritamente contra o buraco da Madeira. Claro que é grave ocultar o que indevidamente se gastou. Mas não foi isso que todos fizemos nas duas últimas décadas, para ser modesto, melhor, comedido no tempo? O que verdadeiramente distingue o Alberto João & Cª das restantes companhias nacionais é apenas o facto de aquele se prestar com gosto às palhaçadas que todos nós temos fomentado e até aplaudido. Claro que vai ganhar as eleições. Não as ganharam a Felgueiras, o Isaltino e tanti quanti?
Mas vejamos as restantes notícias: as Pensões do Banco de Portugal vão tapar o défice. Que grande descoberta! Já a Dª Manelinha Ferreira Leite fez esta operação com a CGD. No tempo de Durão Barroso. Que foi premiado, tal como o Senhor Constâncio. Todos o sabemos. Será a palhaçada apenas da Companhia da qual é sócio-gerente o Alberto João? Outra notícia: magistrados ignoravam recurso que era do conhecimento público. A Justiça assume tons e hábitos de anedota permanente. E o povo confrangidito- diz-se - aguenta tudo. Em bom rigor, o povo intui a palhaçada e gosta que a companhia perdure. Insolvências, são mais que as mães, cum diabo! Que a Justiça & Cª perdure com as suas palhaçadas. Vou apenas citar mais duas notícias da primeira página, visto ser difícil a leitura: Marques Júnior confirma toda a investigação do Expresso; 219 alunos usaram truque para entrar na Universidade. Sem palavras. A palhaçada é, afinal, protagonizada pelo próprio jornal de referência. O Semanário da intelectualidade. Mas, se é do país das marionetas e aqui se baba. porque não babar o ninho, todos os ninhos dos cucos que lhe dão o almejado alento?
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