A semana foi como tantas outras, cá na paróquia. Muito ruído sobre "canseiras" que nos enchem o saco. Em foco esteve aquilo a que um jornalista, com algum humor, chamou o tiro ao Álvaro. Parece que o Primeiro Ministro terá ido para Bruxelas, deixando o Ministro da Economia e o das Finanças a discutir qual deles coordenará o QREN. Tratando-se de fundos ( dinheiro) é, obviamente, uma questão importante. Para que aproveitemos os dinheiros de Bruxelas, isto é, aquele que todos os Estados da UE mandam para Bruxelas - porque os respectivos burocratas sabem gastar e pouco mais -é também necessário que se verifiquem as participações nacionais previstas nos respectivos programas. Por não se verificar esta condição - e também por pura incompetência - temos perdido esses fundos todos os anos. E continuaremos a perder. Também me parece que o Ministro Álvaro não tem feito grande trabalho. Pelo menos não se tem dado por isso. A verdade, no entanto, é que nos afundaremos e nunca pagaremos a dívida, se a economia continuar a afundar, como nos dois últimos anos e neste, ao que tudo indica. É urgente injectar meios na economia. Todos os sabem. Mas parece que nada tira o sono aos responsáveis. Interessante foi o alarido suscitado pela afirmação de Cavaco de a deslealdade institucional de Sócrates ficar para a história. Cavaco tem feito um mandato bem menos que medíocre. Triste e até infeliz. Mas Sócrates foi muito mais do que desleal. Ficará na história pela incompetência, pela teimosia alarve, pelas mentiras reiteradas e...talvez por coisas ainda mais sérias, do foro criminal, se alguns processos chegarem a andar. Se a Justiça funcionar. O que já seria um milagre. Mas nada disso impediu que as hostes viessem de imediato a terreiro defender o seu modelo. Comandadas de Paris, por um estudante, ao que se disse. É natural. Querem mostrar lealdade, pois então? Mesmo quando todos sabemos o que se passou. Tivemos sorte, ainda assim. O Presidente do Supremo Tribunal e o Procurador Geral ainda não foram aos telejornais "justificar" actos patéticos relacionados com o mesmo estudante! Terão mandado destruir alguma coisa sem que nós saibamos? Ah! nada, neste País à beira mar plantado poderá espantar. Haveria cortes nos vencimentos dos funcionários públicos e também nos vencimentos dos empregados no sector empresarial do Estado. Era? Não. O BP foi excepção. Após parecer, é claro. A TAP será excepção. Também a CGD. Também a ANA. também...também... Não são excepções, ó palerma. São ajustamentos. Porque é que não desitimos definitivamente? Não manda quem é eleito. Manda quem controla um Estado aprisionado há anos pelos interesses instalados. Pensando bem, até a Parque Escolar terá sido exemplar nas obras, como se constatará. Como todas as Parques que o País conheceu e conhecerá. Não iremos a lado nenhum, como está demonstrado. Mas tudo isto são meros pontos de vista. Virtuais, porventura.
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