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quinta-feira, 10 de setembro de 2015

(De)bate, batentes e ferrolhos

Ontem à noite, as 3 ( três) televisões ditas generalistas aparelharam-se para oferecer aos Portugueses - que oferecidas!- um debate Coelho/Costa, capaz de esclarecer o mais estulto dos espectadores. Quem não ficou esclarecido é distraído, pois claro.  De distracção em distracção têm os frangos enchido o papão. É assim. Já lá vão décadas. O Coelho amedrontado seguiu um guião muito estúpidoe até conseguiu que o fantasma Sócrates se transformasse em motivo de escusa e expediente justificativo para                                                                              o Costa..................................
 do intendente, perdão, do rato. Actualizemos. E, por mais incrível que pareça deu a conhecer como o PS ainda não tinha feito, o chamado programa pelo qual tantos economistas, maus em contas e muito esquecidos deram o couro e o cabelo. O programa é inconsistente? É inexequível? É demagogo? O pouco que é concretizado está errado? Que importa isso? Ele existe, segundo Coelho. É o que importa. Este génio governa o País há 4 anos. Valha-nos Deus. Deve ser exímio a negociar. As indecisões e as medíocres incongruências do Costa foram debruadas a filigrana pelo seu maior à-vontade. Até revelou algum sentido de oportunidade. Logo, em retórica televisiva é evidente que marcou pontos. O que é deveras engraçado - fiquemo-nos pela inoquidade - é escutar os apaniguados de um lado e do outro. Quem ganhou? Quem não ganhou? Quem perdeu? Por quantos perdeu? Vejam bem: não houve KO. Isto é que é uma cena: mas era para terminar ao 1º round ou o tempo estava generosamente repartido pelas generalistas? Lá remoques e ralhetes por ultrapassou o tempo, não respondeu á pergunta, etc. etc., ouviram-se quanto bastou. Os apaniguados ou marionetas bafejadas disseram coisas do outro mundo: o tal, advogado, em reputado escritório...de três ou quatro casas -eurodeputado e muito mais se outros mundos houvera,  que já puxara, com infelicidade não reconhecida - nunca reconhecida -, o fantasma para a campanha, melhor a pré-campanha afirmou, preto no branco ( é só expressão popular não é racismo) que não concorda com a generalidade dos analistas. Pudera. Discordar é saudável. Teimar em retóricas de algibeira é atitude de asno, perdão, de gente bem remunerada. Quem o disse foi outro euro...(de) putado.Limito-me a repetir.
Deixemo-nos de despeitos. Não sei se há coelho na costa ou se é das costas do coelho. A verdade é que não faltam nem faltarão espectáculos para entreter o Zé pagante. Sempre pagos pelo mesmo Zé, é evidente. Eles limitar-se-ão sempre - que bom - a ser os angariadores de eventos. Bem pagos. Ainda que não haja pensões, haverá sempre a voracidade dos diferentes poderes para cobrarem impostos, derramas, taxas e taxinhas para levarem os magros pensionistas e quejandos a passeio pelo País,  enquanto houver País. Vivam os Jotas.

1 comentário:

  1. Concordo e tal como tu não sei se foi com o Coelho às Costas ou se foi nas Costas do Coelho o facto é que a mim também já não me enganam.

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