Não. Que ninguém se iluda. Uso cota em vez de quota, propositadamente. Quota é o termo certo, em Português, - antes do acordo - para designar uma parte, uma parcela de um todo, como são as quotas de uma sociedade comercial. Cota, para além da vestimenta medieval e de outros sentidos entretanto adquiridos por natural evolução semântica é agora ao que penso, o jargão jovem para velhote, ultrapassado. Há atitudes pintadas de modernices que são verdadeiras imbecilidades. Em nome da igualdade têm-se dito alarvidades tamanhas e continuam a tomar-se atitudes de uma ignorância que faz perder o tino a qualquer cristão. De rãs ou de sapos, o Tino. Agora é a UE, dita, como sabem, União Europeia. Como se nada mais houvesse para fazer na UE, decidiram mandar também nas empresas e impor quotas nas administrações: 40% de mulheres. Porquê? Porque não 50%? E porque não 65%? E porque não exigir tão simplesmente mérito? Seja ele feminino ou masculino? Santo Deus! Estamos perdidos. Os burocratas, indiferentes aos gravíssimos problemas que eles e os primos banqueiros nos causaram e ao nosso sofrimento para pagar a sua incompetência e a sua ganância, continuam a brincar às quotas. Será que não ouvem sequer as mulheres lúcidas que só querem estar em condições de igualdade com os homens e que dispensam paternalismos patéticos? Será que tudo isto não passa para estes palermas de um jogo multifacetado, com o objectivo infantil de afirmarem um poder que não sabem e não deveriam usar? Tenham vergonha! Com a união monetária a esfumar-se, e a própria união europeia em risco de ser um projecto do passado, os burocratas de Bruxelas, divertem-se com miudezas que os europeus merecem. Esta é a verdade. Infelizmente merecemos. Aliciados por migalhas, fomos deixando criar monstros de burocracia e incompetência sem nos apercebermos do risco de submergirmos. Sem nos apercebermos dos riscos de nada conseguirmos controlar. Em bom rigor, sem nos apercebermos de que foi a própria liberdade que hipotecámos.
Portugal é um país de mistérios! os combustíveis aumentam. Atingem recordes. Uns atrás dos outros. Logo, deveria haver uma maior utilização dos transportes públicos. E estes deveriam investir em qualidade em tempos de crise. Mas não. Desinvestem. E parece que as empresas públicas, as de transportes, designadamente, tiveram muito mais prejuízos no 1º semestre do ano. 700 milhões, segundo o Público. Os prejuízos aumentaram 94%. Duplicaram. Estranho. Bizarro. Porque as auto-estradas também têm menor movimento. Então das Scuts parece que nem é bom falar. Os génios que nos governam não entendem que há um limite para tudo, mesmo para arrecadar receitas, sejam elas fiscais ou outras. O IVA aumentou e gerou menor receita para o Estado. Como vários outros impostos. E menor receita virá. Esta realidade está comprovada há longos anos por mais do que uma teoria económica. Não as conhecerão os governantes ou descobriram eles novas teorias? A propósito: o que será feito do homem que afiançou que as auto-estradas sem custos para o utilizador seriam mesmo isso? Pagas com o maná que cai dos Céus? Não se tem pronunciado. Talvez devesse ser procurado em Bond Street. Agora, que os Olímpicos deram lugar aos Paralímpicos. Onde ganhamos medalhas, mas que os jornais ignoram. É a igualdade no seu melhor. Com quotas patéticas e cotas modernaças e ignorantes, o nosso caminho está traçado. Não vamos lá. E a propósito. Onde deveriamos ir?
Os que nos preocupamos vivemos cansados e deprimidos é verdade. Só me ocorre dizer que a ignorância é muito atrevida...
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