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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Será que vamos a tempo?

Após semanas de incerteza, o povo português mostrou que ainda há algum bom senso e dignidade no País. Pelo voto exprimiu mais o repúdio pela contínua mistificação que o PS criou em Portugal, ensaiado pela mão do maestro Sócrates, mas com a participação de muitos e muitos que vivem à sombra do orçamento -despudoradamente - do que confiança a sério no PSD e em Passos Coelho. É o que me parece. O facto de Passos Coelho não estar, aparentemente, entrosado com os barões cujos interesses se entrecruzam há longos anos com os do PS, dá-nos alguma esperança. Que este Estado ineficaz e medíocre se renove, ainda que dolorosamente; que a Justiça leve a maior "chicotada" de que há memória, porque sem isso nada se fará; que o Estado social tenha a equidade e a Justiça como paradigma; que se crie, com seriedade, a rejeição do parasitismo e se premeie o mérito; que, finalmente, haja valores capazes de orientar as novas gerações. Se um pouco- só um pouco - disto acontecer, então talvez possamos ainda ir a tempo.

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