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terça-feira, 21 de junho de 2011

Um enredo (pouco) Nobre

pouco nobre
 
Como muitos, sempre pensei ser um erro de Passos Coelho o convite feito a Fernando Nobre. Erro que se confirmaria pouco depois, reiteradamente, pelo comportamento do visado. Deste "enredo" houve ontem mais uma notícia: Fernando Nobre não conseguiu os votos necessários para Presidente da Assembleia da República. Primeira derrota de Passos, dizem. Talvez. Mas com derrotas também pode aprender-se. Mais do que com vitórias. Para já, fica o lado positivo: Passos Coelho terá mantido a sua palavra. Acrescentando o facto de não se ter "assustado" com o barulho dos barões do regime que exigiam uma salada russa ( Passos dixit) com o PS e com a asneira de Cavaco a propósito da dimensão do Governo, temos alguns aspectos positivos na actuação do primeiro ministro apenas indigitado e que, pelos vistos, tomará posse dentro de hora e meia.
Isto aviva-me a esperança deste primeiro ministro não estar comprometido com a arrogância e a consequente incompetência que trouxeram o País ao lodaçal em que se encontra. Enganar-me-ei? Aprenderei uma vez mais. Só que esta réstea de esperança não pode dar-se ao luxo de continuar adiada, por repetida ingenuidade. Minha, claro está.
 Inteiramente descomprometido com o seu partido e com a sua pessoa, - e pensando apenas no País onde nasci e onde vivo - sinto vontade de desejar que o primeiro ministro saiba escolher e que conte com colaboradores sérios e competentes. Oxalá que a obstinação de Fernando Nobre e a sua falta de humildade não venham a repetir-se.
 

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