Inevitável regresso aos Cucos. Diz o semanário expresso que o Presidente da Câmara de Loures emprega, na autarquia, nada mais nada menos, do que 5 familiares: mulher, filha, dois cunhados e nora ou futura nora, -não se entende bem-. Mas, como o de Grândola, diz que nada lhe pesa na consciência. Obviamente. Se esta gente tivesse consciência, o País seria um local asseado e decente, onde se poderia viver. É outro socialista. Mera coincidência! O Rato é apenas uma referência e um dos lugares geométricos da enorme agência de empregos em que os partidos se transformaram.
Todos eles. Particularmente aqueles que já ocuparam o poder. Central, regional e local. Ocuparam o poder, é este o termo, de facto. A impunidade já não tem qualquer tipo de explicação. Teremos chegado ao ponto em que só pode pensar-se e dizer-se quanto pior melhor. Claro que somos todos a sofrer as consequências. Mas não seria desejável - em abstracto e só em abstracto - que não houvesse dinheiro para pagar este triste abocanhar dos recursos escassos de um país pobre com uma população já resignada a tanta pouca vergonha? Ah! Os Cucos! Maravilhosa historieta desta democracia sobrevoando um palco de marionetas num silêncio envergonhado. Que pena.
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