Já está. Os EUA elegeram Mr. Trump para 45º Presidente. O mundo em choque interroga-se: e agora? também eu aguardo pela resposta. todos aguardamos para ver. Para já e no momento em que escrevinho estas notas, já Mr. Trump se encontrou com Obama e parece que tudo correu muito bem. Tenho para mim que, apesar do mito divulgado por filmes e pela comunicação social, o presidente tem menos poder do que pensamos. Melhor: é mais condicionado ou mesmo formatado pelo complexo militar-e não só- do que pensamos. Por outro lado, o próprio cargo se encarregará de moderar o urso. Enfim. Trump, como muitos outros que chegam à política ou a usam para os seus propósitos são a demonstração do esgotamento da chamada democracia representativa. Provavelmente de democracia tem pouco. E os eleitos, uma vez no poder, representam-se e aos seus interesses, mas não quem os elegeu. O sistema tem sede ser profundamente alterado. Desde logo com muita mais transparência. Isto é: os cargos públicos, todos os cargos públicos têm de de ser controlados com muita maior eficácia e a correspondente destituição deve poder acontecer mais facilmente.
Os Chantagistas obscuros
Exactamente o inverso da cegada que acontece na CGD. Uma meia dúzia de personalidades julgam-se acima da lei. A maior parte veio do BPI, um banco privado que, como outros, teve de se socorrer de dinheiros públicos há pouco tempo para sobreviver. Ao que parece, a recusa de declarar o património só pode ter como causa o desfasamento desse património do motivo pelo qual o banco recorreu ao dinheiro dos contribuintes. Mas toda a gente atenta sabe perfeitamente que os bancos foram falidos por incompetentes e gananciosos. Por acção das duas características, em regra. Só o triste do Ministro das Finanças, do primeiro ministro e tanti quanti desta geringonça é que puderam convencer os Senhores da sua superioridade e da desnecessidade de cumprirem a lei. De resto, e como é sabido, até um diploma fizeram aprovar no Parlamento à medida de tal propósito. Uma cegada triste, em suma. Agora, de mal a pior: entregam, mas se a declaração ficar sigilosa. Tanta mediocridade, tanta falta de noção das regras mais elementares do convívio democrático, levam-nos a interrogar: que merda é esta? a que propósito se vai entregar o banco público a gente com esta mentalidade de merda?
Cá vamos... com tudo isto. Cá vamos, cantando e rindo.
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